No último dia 6 de maio, um homem morreu após ficar preso entre o trem e a porta de plataforma na Estação Campo Limpo da Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo, operada pela ViaMobilidade. Segundo a concessionária, o passageiro tentou embarcar no vagão mesmo após os alertas visuais e sonoros indicarem o fechamento das portas, ficando preso entre as portas do trem e da plataforma. Após ser prensado, ele foi atingido pela composição e não resistiu aos ferimentos.
As portas de plataforma são estruturas de segurança instaladas na borda das plataformas para evitar quedas e acessos indevidos aos trilhos. Elas funcionam em sincronia com as portas dos trens, abrindo e fechando simultaneamente. Esse sistema é projetado para aumentar a segurança dos passageiros e permitir a operação de trens automáticos.
A ViaMobilidade informou que está colaborando com as autoridades para investigar o ocorrido e reforçou a importância de os passageiros respeitarem os sinais de segurança e não tentarem embarcar após o início do fechamento das portas.
A ausência de sensores de presença nas portas de plataforma da Estação Campo Limpo pode ter sido um fator determinante na morte do passageiro. Enquanto algumas linhas do metrô de São Paulo já utilizam sensores capazes de detectar a presença de pessoas entre as portas, a tecnologia implementada na Linha 5-Lilás detecta apenas obstruções físicas, como objetos que impedem o fechamento completo das portas. Especialistas apontam que a adoção de sensores de presença poderia ter evitado o acidente, interrompendo o fechamento das portas ao detectar a presença do passageiro no vão entre o trem e a plataforma.
A ViaMobilidade afirmou que está avaliando a implementação de sensores de presença nas portas de plataforma da Linha 5-Lilás, visando aumentar a segurança dos usuários e prevenir acidentes semelhantes no futuro. A concessionária também ressaltou que está revisando seus protocolos de segurança e treinamento de funcionários para garantir a eficácia das medidas de proteção existentes.
Reportagem: Da redação. Foto: Divulgação.
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